Com apenas 30 dias, as crianças já são expert na dança de salão: nos deram um baile na hora de tomar o vermífugo.
Marido e eu partimos pra empreitada. Eu sou manteiga daquelas que escorrem por entre os dedos sempre que tenho que fazer algo que os peludos relutam em aceitar. Ele é o fortão da família e assume a tarefa porque sabe que tem que ser feito.
Sol foi a mais comportada, seguida do
Omar que parecia entender que a colaboração significaria um "isso vai acabar logo".
Duna teve problemas pra engolir o 1/8 de comprimido, a operação era como passar um melão inteiro pela fechadura.
Surf e
Onda se aliaram e era possível ouvir o coro: não tomo, não tomo, não tomo.
A coreografia se repetiu uma dúzia de vezes: abre a boquinha, enfia o comprimidinho, empurra pra goelinha, fecha a boquinha e espera um pouquinho. Em 5 segundos o comprimido já estava rebolando no chão enquanto tínhamos que suportar o olhar de nhé-nhé-nhé-nhé dos dois peludinhos.
Eva, minha parceira em outro
blog, já havia escrito sobre a inglória tarefa de depositar um comprimido na barriga de um gato. Faço minhas
as palavras de Evinha.